Cleda Najla Neves Rios

Colaboradora do Centro de Justiça Restaurativa 

“Saber que meu trabalho pode levar justiça, acolhimento e esperança às pessoas me dá não apenas propósito, mas também a energia e a inspiração”

Há 25 anos, Cleda constrói com dedicação e orgulho sua trajetória na Defensoria Pública do Estado. Sua caminhada ao longo de quase três décadas reflete o compromisso com a promoção da justiça e da equidade, valores que norteiam a missão da instituição.

Nesse percurso, enfrentou inúmeros desafios e conquistou experiências valiosas, sempre pautada pelo empenho, responsabilidade e espírito colaborativo. Seu trabalho cotidiano tem sido essencial para o acolhimento e a assistência de pessoas em situação de vulnerabilidade, contribuindo para o fortalecimento do acesso à justiça.

Para Cleda, a atuação na Defensoria Pública representa um esforço coletivo em prol da transformação social. A dedicação, o compromisso e a empatia que marcam sua trajetória são também as forças que continuam a inspirar e impulsionar seu caminho dentro da instituição.

Defensoria: Como foi seu primeiro dia na Defensoria? O que ficou gravado na memória?

Meu primeiro dia na Defensoria foi cheio de sentimentos. Eu estava ansiosa, curiosa e com vontade de aprender tudo. Lembro bem do movimento, das pessoas chegando, das conversas, e principalmente da forma acolhedora com que fui recebida. O que mais ficou gravado na memória foi perceber como o trabalho ali realmente faz diferença na vida das pessoas. Saí com o coração cheio, sentindo que estava no lugar certo.

Defensoria: Em que momento você sentiu que o seu trabalho fazia diferença na vida de alguém?

Senti que meu trabalho na Defensoria fazia diferença quando percebi que alguém que chegava desacreditado ou inseguro saiu mais tranquilo, com esperança e compreensão de seus direitos. Em alguns casos, não se tratava apenas de resolver uma questão jurídica, mas de oferecer acolhimento, orientação e confiança. Saber que, de alguma forma, pude contribuir para que aquela pessoa se sentisse amparada e respeitada foi o momento em que mais enxerguei o valor do que faço.

Defensoria: O que te motiva a seguir contribuindo com essa instituição?

O que me move a seguir contribuindo com a Defensoria é a certeza de que cada ação, cada atendimento, pode transformar vidas. Saber que meu trabalho pode levar justiça, acolhimento e esperança às pessoas me dá não apenas propósito, mas também a energia e a inspiração para continuar me dedicando de coração e alma a essa missão.”